1º DE MAIO Dia em que homenageamos os que tombaram na luta e os que nela prosseguiram com suas reivindicações A data de 1° de maio de 1886 relembra a luta mais famosa pela conquista das oito horas de trabalho por dia, ocorrida nos Estados Unidos, em Chica

A data de 1° de maio de 1886 relembra a luta mais famosa pela conquista das oito horas de trabalho por dia, ocorrida nos Estados Unidos, em Chicago, com uma greve que havia sido decidida dois anos antes. O panfleto distribuído em Chicago dizia: “A partir de hoje, nenhum operário deve trabalhar mais de 8 horas por dia: 8 horas de trabalho, 8 horas de repouso e 8 horas de educação.

No terceiro dia de greve, a polícia matou seis trabalhadores num piquete. No final de um comício, no quinto dia de greve, a polícia atacou os manifestantes e matou mais de cem pessoas. Feriu mais de mil e prendeu os líderes que estavam no palanque. Estes líderes foram rapidamente condenados, num julgamento que foi uma farsa total. Cinco foram condenados à morte, dois à prisão perpétua e um a 15 anos de cadeia.

A greve acabou sem vitória. Dois anos depois, porém, a central sindical norte-americana, a América Federation of Labor, junto com outros movimentos de tendência anarquista, como os Cavaleiros do Trabalho, marcam nova greve com manifestações para o ano de 1890. A data foi a mesma: 1° de maio, para lembrar a greve das 8 horas de 1886, conhecida como a greve dos mártires de Chicago. Em 1891, a Internacional Socialista, criada dois anos antes, declarou o dia 1° de maio como o Dia Internacional da Luta dos Trabalhadores a ser comemorado, todo ano, com reflexão, greves e manifestações.

Aqui no Brasil a data é comemorada desde 1895. Porém, somente em setembro de 1925 tornou-se oficial, após a criação de um decreto do então presidente Artur Bernardes. E, até os dias atuais, prossegue a luta da classe trabalhadora pela redução da jornada, por melhores salários e condições de trabalho.

A conquista de um é a conquista de todos

Todos os trabalhadores e trabalhadoras têm o direito (e o dever) de fazer parte do Sindicato. Quanto mais trabalhadores se sindicalizarem mais forte fica o Sindicato, pois aumenta o seu poder de luta e de resistência contra a exploração dos patrões.

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